Por setores de atividade, os serviços registaram 7.943 nascimentos, alojamento e restauração 2.939 e retalho 2.869.
No sentido inverso, o número de constituições decresceu na agricultura, pecuária, pesca e caça, áreas onde se verificou um recuo de 35,7%, que representa menos 398 nascimentos de empresas.
Por sua vez, os encerramentos registados nos primeiros seis meses do ano aumentaram 12,7% para 7.630, mais 859 do que em igual período do ano passado.
A área dos serviços também é a que regista o maior número de encerramentos (1.809), seguida pelo retalho (1.373).
Já o número de processos de insolvência iniciados fixou-se em 1.243, o que reflete um recuo de 12,4%, em comparação com o período homólogo.
"A subida do nascimento de empresas é transversal à quase totalidade dos setores de atividade, sendo, no entanto, o aumento da constituição de empresas ligadas a atividades relacionadas com o turismo a principal contribuição para a subida deste indicador, em especial nos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal", apontou a consultora.
Estes setores são responsáveis por mais de 30% do total de nascimentos, destacando-se subidas de 54,8% nos transportes (mais 321 nascimentos), 33,8% nas atividades imobiliárias (614), 21,6% na construção (412), 11,5% nos serviços (817) e de 8,2% no alojamento e restauração (222).
Para quantificar o número de insolvências apontado no barómetro, a Informa D&B considerou, no período em causa, as entidades com processos de pessoas coletivas no portal Citius do Ministério da Justiça.
