Auditoria à CGD iria detectar "actuação que não é própria de um banco do Estado", diz Ulrich

O presidente do BPI, Fernando Ulrich, afirmou esta quinta-feira que se fosse feita uma auditoria à Caixa Geral de Depósitos (CGD), durante o tempo em que o PS esteve no Governo, seria detetada uma "actuação que não é própria de um banco do Estado".

Notícia

© Lusa

Lusa
27/09/2012 13:29 ‧ 27/09/2012 por Lusa

Economia

Banca

À margem de uma conferência organizada pela revista Exame, num hotel em Lisboa, o presidente do BPI declarou que "se fosse feita uma auditoria à gestão CGD no tempo dos governos socialistas, nenhum dirigente socialista teria coragem para fazer qualquer pronunciamento sobre a CGD".

Na opinião de Fernando Ulrich, uma auditoria encontraria uma "actuação que não é própria de um banco do Estado e permitiria demonstrar claramente que não tem havido vantagem nenhuma, para ninguém, em que a CGD pertença ao Estado".

Além disso, afirmou o presidente do BPI, nos "últimos anos o Estado injectou muito mais dinheiro na CGD do que retirou de dividendos" e o papel da CGD não se distinguiu do dos bancos privados.

O presidente do BPI considerou ainda que uma privatização parcial da CGD seria indicada "para começar", adiantando que em alguns anos o banco poderia ser totalmente alienado a privados.

Fernando Ulrich falou depois de um painel em que participou o ex-ministro socialista Vieira da Silva que defendeu "que é útil para a economia de um país como Portugal ter um banco público", sublinhando que o facto de terem sido cometidos alguns erros na CGD não é argumento para a privatização.

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas