Em declarações aos jornalistas, à margem da reunião dos ministros da Agricultura da União Europeia (UE), o ministro salientou que o "acordo permitirá exportar mais e com mais vantagens para os produtores e exportadores portugueses".
"Globalmente, para a agricultura, o acordo é positivo, uma vez que são mais os setores que tiram vantagens do que aqueles que podem sofrer algumas consequências e mesmo nesses há períodos de salvaguarda que dão alguma tranquilidade", referiu ainda o ministro.
Luís Capoulas Santos adiantou também que Portugal está "crescentemente a exportar para um mercado tão amplo como o do Brasil e outros países que constituem o Mercosul".
O acordo de livre comércio alcançado em 28 de junho entre a UE e a Mercado Comum do Sul (Mercosul) é um dos temas que hoje domina a reunião dos ministros da Agricultura do bloco europeu.
O comissário europeu para a Agricultura, Phil Hogan, acrescentou, em declarações à entrada para a reunião, que "as negociações foram muito duras", mas Bruxelas conseguiu estabelecer mecanismos de salvaguarda, que obrigarão a que os produtos importados -- nomeadamente carne de vaca e aves "cumpram todos os padrões de segurança europeus".