Mais de 15 mil veículos autorizados a ter abastecimento prioritário

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil entregou até hoje 15.247 dísticos que permitem o abastecimento prioritário, durante a crise energética, de veículos de entidades públicas ou privadas que prestam serviços públicos essenciais.

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© Global Imagens

Lusa
16/08/2019 20:47 ‧ 16/08/2019 por Lusa

Economia

Greve de motoristas

Dados fornecidos à agência Lusa pelo Ministério da Administração Interna (MAI) indicam que na área do ambiente foram emitidos 4.101 dísticos para abastecimento prioritário, nas Infraestruturas e Habitação 3.549, Trabalho e Segurança Social foram atribuídos 2.693, na atividade agrícola 3.020 e na área da saúde 1.629 autorizações.

Também foram atribuídos 198 dísticos a veículos pertencentes a câmaras municipais e 26 a juntas de freguesia.

Aos veículos de transporte de valores em viaturas descaracterizadas e ao transporte de geradores móveis para a rede do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), em caso de falha da energia nas estações base, foram entregues 31 autorizações.

No âmbito da situação de crise energética, devido à greve dos motoristas de matérias perigosas, foram considerados veículos equiparados a entidades prioritárias os que prestam serviços públicos essenciais na área da energia, telecomunicações, água para consumo humano, transporte de reagentes e lamas, veículos de instituições particulares de solidariedade social destinados ao apoio domiciliário e veículos destinados ao transporte de leite em natureza e de produtos agrícolas em fase crítica de colheita.

A Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna disponibilizou, no seu sítio na Internet, um formulário através do qual entidades públicas ou privadas não incluídas na Resolução do Conselho de Ministros pudessem solicitar a equiparação de certos veículos a veículos de entidades prioritárias.

Segundo o MAI, até hoje foram validados pedidos para 1.550 viaturas, de 257 entidades.

Os motoristas de matérias perigosas encontram-se em greve desde segunda-feira tendo o governo decretado serviços mínimos e posteriormente a requisição civil parcial.

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