De acordo com um comunicado, o regulador adiantou que este leilão tem como objetivo "assegurar uma maior estabilidade dos custos em benefício dos interesses dos consumidores".
Este será o primeiro leilão para "contratação a prazo de energia elétrica pelo Comercializador de Último Recurso" e pretende "a cobertura dos riscos de variabilidade do preço e a estabilidade das condições de custo do CUR, permitindo assim uma maior previsibilidade do processo tarifário e adequação das tarifas praticadas pelo CUR ao cliente final", assegurou a ERSE.
O regulador indicou que serão colocados no leilão, gerido pelo OMIP -- Operador do Mercado Ibérico de Energia (Pólo Português) "um conjunto de produtos a prazo, com diversas maturidades, num total de 260 contratos, correspondendo a 902.050 MWh [megawatts/hora]".
De acordo com o organismo, o leilão prevê "a colocação de volumes para o 4.º trimestre de 2019, 1.º trimestre de 2020 e para o ano de 2020, estando a publicação dos resultados do leilão destes contratos programados pela ERSE para 30 de setembro de 2019".
O regulador lembrou ainda que a proposta "de regras do mecanismo de aquisição a prazo de energia elétrica por parte do CUR, que foi sujeita a consulta pública em dezembro de 2018, visou obter condições mais efetivas para o aprovisionamento eficiente e mais estável em preço por parte do CUR, contribuindo desta forma para a defesa dos interesses dos consumidores".
O mecanismo de leilões permite "a participação de outros comercializadores em regime de mercado, o que não sucede a 26 de setembro, para possibilitar aos restantes comercializadores acumularem conhecimento e informação com um primeiro leilão", explicou a entidade.