Galp anuncia 10 unidade flutuante de produção de petróleo e gás

A Galp Energia anunciou hoje a entrada em produção da plataforma FPSO P-68, uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás, no pré-sal da bacia da cidade brasileira de Santos, sendo a décima no país.

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© Galp Energia

Lusa
14/11/2019 22:29 ‧ 14/11/2019 por Lusa

Economia

Brasil

"A FPSO P-68 é a décima unidade da empresa a operar no Brasil e terá um importante contributo para a trajetória de crescimento da produção da Galp no país", indica a empresa, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A Galp Energia, parceira no consórcio BM-S-11A através da Petrogral Brasil, informa que a nova unidade em produção vai "desenvolver a acumulação de Berbigão, assim como o flanco oeste de Sururu", na região do pré-sal da bacia de Santos.

"O potencial comercial destes campos é suportado numa extensa base de recursos, que contém petróleo de alta qualidade e de baixo teor de enxofre, assim como gás natural associado", avançou a empresa, explicando que a nova plataforma foi concebida especificamente para operar em projetos do pré-sal da bacia de Santos, com capacidade para processar diariamente 150 mil barris de petróleo e 6milhões de metros cúbicos de gás natural.

A plataforma é do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás) e encontra-se a aproximadamente 230 quilómetros da costa do estado do Rio de Janeiro, ancorada a uma profundidade de água de 2.280 metros.

De acordo com informação da Galp Energia, prevê-se que "a FPSO P-68 seja interligada a um total de 10 poços produtores e sete injetores".

Em termos de participação no consórcio que desenvolve o bloco BM-S-11A, a Galp, através da subsidiária Petrogal Brasil, tem 10%, a Petrobras tem 42,5%, a Shell Brasil Petróleo Ltda. tem 25% e a Total E&P do Brasil Ltda. os restantes 22,5%.

Segundo o comunicado da Galp Energia ao mercado, "as acumulações de Berbigão e Sururu estão sujeitas a processos de unitização" e "os acordos de individualização de produção foram submetidos à ANP [Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis] e estão ainda pendentes de aprovação por parte do regulador".

 

 

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