"Portugal surge na 23.ª posição da lista, caindo seis lugares em relação a 2018. Face ao ano anterior (em que subiu do 24.º para o 17.º lugar do ranking), o país obteve uma menor pontuação nas três categorias avaliadas, ocupando a 13.ª posição em investimento e desenvolvimento, a 27.ª em preparação e a 32.ª em atratividade", indicou, em comunicado o Institute for Management Development (IMD).
Este 'ranking' avalia a capacidade de 63 economias em "desenvolver, atrair e reter talento", tendo por base fatores como o investimento, desenvolvimento, atratividade e preparação.
A Suíça reteve o título de maior centro de talento do mundo, "enquanto a Europa lidera na criação de melhores condições para a competitividade numa economia global escassa em trabalho qualificado".
Por sua vez, em segundo e terceiro lugar ficaram, respetivamente, a Dinamarca e a Suécia.
O top 10 é completado com Áustria, Luxemburgo, Noruega, Islândia, Finlândia, Holanda e Singapura.
A Dinamarca sagrou-se como a melhor economia mundial para investimento e desenvolvimento, enquanto Singapura registou a pontuação máxima no que toca ao nível de preparação da força laboral.
"A maioria das principais economias potencia o desenvolvimento de talento a longo prazo através de investimento e desenvolvimento. Esta atenção vai para lá de aspetos puramente académicos, englobando uma implementação eficaz de programas de estágios e formação profissional de trabalhadores", afirmou, citado no documento, o diretor do centro mundial de competitividade do IMD, Arturo Bris.
Na Ásia, Singapura, Hong Kong e Taiwan lideram em termos de competitividade de força laboral, "devido ao nível de preparação dos seus trabalhadores".
Por sua vez, na região do Pacífico, Austrália (16.º lugar) e a Nova Zelândia (17.º) confirmaram a sua posição enquanto centros de atração e de talento "com altos níveis de preparação da força laboral", oferecendo também uma "qualidade de vida atrativa" para os profissionais internacionais.
Já os Estados Unidos mantêm a sua posição (12.º), enquanto o Canadá cai sete lugares, para a 13.ª posição, devido "a uma diminuição de investimento público na educação e a um declínio geral em todos os domínios de talento analisados".
No Médio Oriente, Israel mantém-se na 19.ª posição, seguido do Qatar (26.º) e da Arábia Saudita (29.º).
No final do 'ranking' figuram várias economias latino-americanas "que têm dificuldade em desenvolver e reter talento", como Venezuela (62.º), Brasil (61.º) México (60.º), Colômbia (54.º).
Esta avaliação foi realizada com dados obtidos através do IMD Executive Opinion Survey, um inquérito anual que reúne respostas de mais de seis mil executivos de todo o mundo.