Os próximos anos adivinham-se complicados para a indústria automóvel que, pelos cálculos da Bloomberg, perde 80 mil postos de trabalho devido à redução da procura e à mudança para os veículos elétricos. A mais recente fabricante automóvel a anunciar um corte de postos de trabalho foi a Audi, na semana passada.
De acordo com a agência de notícias, a maioria desta redução concentra-se na Alemanha, nos EUA e no Reino Unido, porém, as economias de crescimento mais acelerado "não estão imunes".
O setor está a enfrentar vários desafios, que vão desde as tensões e tarifas comerciais até à eletrificação dos veículos, ainda segundo a Bloomberg.
O ritmo de cortes de postos de trabalho na Mercedes, Porsche e BMW deverá ser "mais pronunciado em 2020", disse o presidente da VDA, Bernhard Mattes, citado pela mesma agência.