Segundo o 'Global Banks Compendium' para 2020, a Fitch considera que na Europa ocidental "um ciclo de crédito em mudança vai expor os bancos a padrões mais baixos de subscrição de títulos", o que faz com que a sua perspetiva seja negativa.
A Fitch assinala também o "foco no corte de custos, dado os desafios para as receitas provenientes das baixas taxas de juro, a concorrência -- que requer maiores ferramentas de execução num ambiente mais difícil", para justificar a sua avaliação.
Na mesma secção, a agência norte-americana indica ainda "riscos políticos na Europa", a "disputa comercial China - Estados Unidos", "má conduta" e "riscos de cibersegurança" na banca da Europa ocidental".
Na Alemanha, a perspetiva para o setor é negativa, com a Fitch a assinalar a "pressão nos ganhos", a "fraca geração interna de capital" e os critérios de "Basileia III" como principais riscos.
No Reino Unido, a perspetiva é também negativa, devido à "incerteza política e económica", às "imparidades de crédito" e à "concorrência", de acordo com o documento divulgado pela Fitch.
Em Itália, a perspetiva para o setor é estável, mas é negativa para o 'rating', com a Fitch a assinalar a "pressão nas receitas", as "reduções nos custos" e "a perspetiva negativa do Soberano" como riscos a ter em conta.
Em França, a perspetiva do 'rating' e para o setor é estável, com a Fitch a advertir para os riscos relacionados com "as alavancas para afastar as pressões nos ganhos" e um "mais baixo crescimento dos empréstimos".