Os delegados dos quatro sindicatos que integram a federação sindical, filiada na CGTP, vão discutir os principais problemas que afetam os trabalhadores da administração pública e definir as linhas de orientação programática para os próximos quatro anos.
Sob o lema "Lutar e Avançar nos Direitos! -- Salários, Carreiras, Serviços Públicos", os representantes dos sindicatos da função pública do Norte, do Centro e do Sul e do sindicato dos trabalhadores consulares vão aprovar as reivindicações pelas quais se vão bater e vão eleger a nova direção.
A atual coordenadora, Ana Avoila, vai deixar o sindicalismo aos 66 anos de idade, após 34 anos de dedicação exclusiva, 16 dos quais na liderança da federação.
Sebastião Santana, atualmente dirigente do Sindicato da Função Pública do Sul e Regiões Autónomas, é o candidato à coordenação que vai ser votado no congresso.
Ana Avoila é também coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, mas não se sabe ainda se será Sebastião Santana a ocupar esse lugar.
A FNSFP, constituída há 41 anos, é composta por quatro sindicatos, representando cerca de 68.000 trabalhadores.
A Frente Comum funciona como uma plataforma reivindicativa e de negociação com o Governo, integra 29 sindicatos e federações, como a Fenprof ou o STAL, representando cerca de 300 mil trabalhadores da administração pública.
A intervenção de abertura do congresso será feita por Ana Avoila, que se mantém em funções até ao final de fevereiro, mas a de encerramento será feita pelo novo coordenador.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, participa no XII Congresso da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais e fará a intervenção político sindical final.