Após uma reunião de emergência, a entidade indicou que as medidas são necessárias para sustentar a economia face ao "impacto" causado pela pandemia de coronavírus, que pode ser "pronunciada e longa".
Em comunicado, o banco central constata que nos últimos dias de volatilidade nos mercados "as condições financeiras no Reino Unido e a nível global se apertaram", justificando novas iniciativas que permitam aumentar a liquidez na economia.
Após outras medidas anunciadas no passado dia 11, o Banco de Inglaterra, liderado agora por Andrew Bailey após a saída de Mark Carney, aprovou por unanimidade um corte de 15 pontos base nas taxas de juro, para um mínimo histórico de 0,1%.
Foi também decidido aumentar em 200.000 milhões de libras (217.000 milhões de euros) a dotação do programa de compra de dívida pública e privada, fixando-o agora em 645.000 milhões de libras.
O banco precisou que a maioria dos novos ativos que vai adquirir com a emissão de mais dinheiro será "títulos de dívida do Governo do Reino Unido" e as compras serão concluídas "o mais rápido possível".
No dia 11 de março, o Banco de Inglaterra já tinha aprovado uma redução das taxas de juro de 0,75% para 0,25% (o nível mais baixo desde 2016), numa ação coordenada com o Governo que revelou um programa de estímulos de 30.000 milhões de libras (quase 33.000 milhões de euros) para facilitar a liquidez a empresas e famílias.