"Não existem, nem se antecipam, quaisquer problemas na distribuição, estando a esmagadora maioria dos postos de abastecimento das nossas associadas a funcionar normalmente, embora algumas com horário de funcionamento ajustado às necessidades dos turnos de pessoal, e com novos procedimentos sanitários impostos", garante a associação.
Na sequência da propagação da pandemia da covid-19, Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.
Segundo os dados oficiais mais recentes, no país, há 14 mortes e 1.600 infeções confirmadas.
Perante a evolução da situação, a Apetro refere que os consumidores podem estar tranquilos e confiantes em relação ao abastecimento, lembrando que a indústria de refinação e de distribuição e comercialização de combustíveis, GPL e lubrificantes, são "imprescindíveis à mobilidade e bem estar dos indivíduos, das frotas de distribuição, das forças de segurança, dos bombeiros, dos veículos de emergência e, consequentemente, o garante de que os produtos essenciais, tais como alimentos e medicamentos, chegam ao seu destino".
"Como indústria socialmente responsável, a nossa maior preocupação centra-se na adoção de medidas que evitem a propagação da covid-19, preservando a sanidade dos nossos colaboradores, parceiros, consumidores e população em geral, continuando, ao mesmo tempo, a fornecer os produtos de que a sociedade necessita", refere.
Assim, segundo a Apetro, todas as suas associadas "têm os seus planos de contingência em vigor, de acordo com os quais foram adotadas as medidas de prevenção e segurança recomendadas pela DGS - Direção Geral de Saúde, em todos os seus pontos de venda".
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 308 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 13.400 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 4.825 mortos em 53.578 casos. Segundo as autoridades italianas, 6.062 dos infetados já estão curados.
A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com um total de 81.054 casos, tendo sido registados 3.261 mortes.
Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são a Espanha, com 1.720 mortos em 28.572 infeções, o Irão, com 1.556 mortes num total de 20.610 casos, a França, com 562 mortes (14.459 casos), e os Estados Unidos, com 340 mortes (26.747 casos).
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.