Nestlé garante salário de funcionários e apoia responsáveis em funções

A Nestlé Portugal vai garantir o emprego e salário dos trabalhadores impedidos de exercer funções devido à pandemia covid-19, avançando ainda com um "apoio financeiro adicional" para os que se encontram à frente das operações.

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Lusa
30/03/2020 20:21 ‧ 30/03/2020 por Lusa

Economia

Corona

"A Nestlé Portugal comunicou hoje aos seus colaboradores um conjunto de medidas de apoio face à situação delicada e de exceção que vivemos. Entre estas medidas está a garantia -- por um período mínimo de 12 semanas -- do emprego e do salário de todos os colaboradores que estão temporariamente impedidos de exercer as suas funções, quer por cumprimento das diretivas das autoridades de saúde, quer por iniciativa da empresa para proteção dos seus colaboradores", lê-se numa informação a que a Lusa teve acesso. 

Por outro lado, será atribuído a todos aqueles que estão à frente das operações "um apoio financeiro adicional", cujo montante não foi revelado, e a garantia de que as prestações da Segurança Social continuarão a ser complementadas para todas as pessoas que as estão ou venham a receber, "assegurando a manutenção dos rendimentos neste período".

A par destas medidas, a Nestlé está a desenvolver várias iniciativas ligadas à saúde e bem-estar, com destaque para os serviços médicos, que continuam a atender os trabalhadores da companhia.

"Além de reconhecer os seus colaboradores pelo esforço extra de manterem ativa a nossa cadeia de produção e distribuição em clima de crise sanitária, a Nestlé não pode deixar de agradecer e reconhecer o esforço de todos os seus parceiros de negócio, desde as matérias-primas aos materiais de embalagem, desde os serviços de telecomunicações aos transportes, a todos eles o nosso respeito e admiração", concluiu.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 727 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 35 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 142.300 são considerados curados.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 140 mortes, mais 21 do que na véspera (+17,6%), e 6.408 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 446 em relação a domingo (+7,5%).

Dos infetados, 571 estão internados, 164 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.

Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

 

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