Depois de um crescimento económico de 1,9% em 2019, os efeitos da pandemia de covid-19 deverão alastrar-se à economia helénica levando-a para uma queda de 10,0% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, da qual recuperará, com um crescimento de 5%, em 2021, segundo o FMI.
O país, intervencionado pela instituição sediada em Washington no âmbito da crise das dívidas soberanas, tinha visto a sua taxa de desemprego descer para os 17,3% em 2019, deverá, de acordo com as projeções do FMI, vê-la subir para os 22,3% em 2020, descendo para os 19,0% no ano seguinte.
Quanto à inflação, que tinha sido de 0,5% em 2019, deverá espelhar-se e transformar em deflação de 0,5% em 2020 devido aos efeitos da pandemia, regressando a evolução dos preços a terreno positivo em 2021, com uma inflação de 1,0%.
A zona euro deverá registar uma recessão de 7,5% em 2020, e a União Europeia de 7,1%, devido à pandemia de covid-19, de acordo com as Previsões Económicas Mundiais hoje divulgadas pelo FMI.
O Fundo prevê que a economia mundial tenha uma recessão de 3% em 2020, fruto do apelidado "Grande Confinamento" devido à pandemia de covid-19.
O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis (conservador), anunciou na segunda-feira uma ajuda extraordinária de 400 euros para cerca de 155 mil desempregados de longa duração, para aliviar o impacto económico da pandemia de covid-19 sobre esta camada da população, segundo a agência Efe.
Na segunda-feira, a Grécia contabilizava 99 mortes por covid-19.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 117 mil mortos e infetou quase 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.