Com os investidores preocupados com a queda da procura devido à pandemia, às 13:25 horas locais de Nova Iorque (18:25 de Lisboa), os contratos futuros do WTI para entrega em maio, que expiram na terça-feira, estavam a cotar 13,46 dólares abaixo da sessão de sexta-feira, reforçando a tendência descendente notada nas negociações prévias à abertura do mercado.
A tendência aponta para o pior dia da história para o crude de referência nos EUA.
Segundo os analistas, a derrocada deve-se ao receio com a falta de capacidade dos EUA em armazenar perante a diminuição brutal na procura, provocado pela paragem da atividade económica, devido ao coronavírus.
"A destruição intra-dia do WTI de hoje é épica à escala e mostra a grande instabilidade dos contratos de maio de 2020, perante a sua expiração na terça-feira, e os medos de que não se consiga armazenar", disse a analista Louise Dickson, da firma Rystad Energy.
O mercado continua volátil apesar de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus parceiros terem decidido, no início de abril, cortar a produção em 9,7 milhões de barris por dia, para compensar a baixa da procura provocada pela covid-19, que os investidores não acreditam que seja suficiente.
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