Consumo de eletricidade e gás desceu entre 10% e 11% desde 19 de março

O consumo de eletricidade e gás desceu 11,09% e 10,42%, respetivamente, em Portugal, desde 19 de março, depois de ser decretado o estado de emergência, de acordo com dados da REN - Redes Energéticas Nacionais.

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Lusa
20/04/2020 20:26 ‧ 20/04/2020 por Lusa

Economia

Covid-19

Assim, depois de contas feitas pela agência Lusa, é possível concluir que entre 19 de março e 16 de abril, o consumo de eletricidade registado pela REN totalizou ao 3.490,7 GWh (gigawatts/hora), uma redução de 11,09% face ao período homólogo.

Já no caso do gás convencional (que não inclui o usado pelas centrais para a produção de eletricidade), o decréscimo atingiu os 10,42%, para 3.300,2 GWh (gigawatts/hora) em relação ao mesmo período de 2019.

Se os cálculos forem realizados a partir do dia 02 de março, quando foi confirmado o primeiro caso em Portugal, a redução homóloga no consumo de eletricidade foi de cerca de metade - aproximadamente 5,16% e no gás de 5,15%.

O estado de emergência para conter a pandemia de covid-19, entrou em vigor em 19 de março e já foi prolongado por duas vezes, estando atualmente em vigor o 3.º período até 02 de maio.

A Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) disse hoje que existiu uma "redução do consumo de eletricidade (normalizado com a temperatura e número de dias úteis) em 1,7% em relação a março de 2019, especialmente notório a partir da 4.ª semana de março, especialmente em períodos de ponta [de maior consumo]".

Segundo o organismo houve uma "significativa redução do preço do mercado grossista de eletricidade (MIBEL) em Portugal, de 32% em relação ao início do ano".

Além disso, verificou-se uma grande "redução do preço das licenças de emissão de CO2 em 24% desde o início de março, tendo atingido, a 23 de março, um preço mínimo diário de 15,2 euros/tCO2 [total de CO2], como resultado da baixa procura do mercado", revelou a associação.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 165 mil mortos e infetou quase 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios. 

Mais de 537 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 735 pessoas das 20.863 registadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

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