CGTP e UGT defendem retoma com medidas de proteção aos trabalhadores
A CGTP e a UGT defenderam hoje que a retoma da atividade laboral deve ser acompanhada de medidas que garantam a saúde dos trabalhadores e a segurança dos seus postos de trabalho e dos seus rendimentos.
© Global Imagens
Economia Covid-19
As duas centrais sindicais deram conta da sua posição ao Governo na reunião da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS).
No encontro de hoje com os parceiros sociais, o Governo apresentou as perspectivas para uma retoma gradual e alívio das medidas de confinamento num conjunto de actividades.
Perante isso, a CGTP reivindicou a proibição de todos os despedimentos e a garantia da retribuição total aos trabalhadores.
O respeito pela lei e contratação colectiva e a obrigatória negociação com os sindicatos de quaisquer alterações à organização dos horários de trabalho ou outros direitos dos trabalhadores, foram outras das exigências apresentadas pela Intersindical.
A central sindical defendeu ainda que a retoma só pode ser feita com a garantia das condições de saúde, segurança e higienização dos locais de trabalho e distribuição dos necessários equipamentos de proteção individual pelas empresas.
Para a Inter é também essencial que a oferta de transportes públicos seja feita em quantidade e com higienização frequente, para que os trabalhadores se possam deslocar sem risco de contágio.
A UGT apresentou um conjunto de medidas na reunião de Concertação Social que considera centrais para garantir a segurança, saúde e confiança dos trabalhadores num processo de reabertura e retoma da atividade, que deve ser gradual e acompanhado de monitorização.
A central sindical defendeu que o processo deve ser acompanhado por melhor proteção social e laboral para todos os trabalhadores e que deve haver uma aposta na formação profissional e nas políticas ativas de emprego.
O reforço do papel da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e a garantia de não desregulamentação do mercado de trabalho são outras das reivindicações da UGT, que também defende a melhoria e adaptação da rede de transportes públicos.
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