De acordo com um comunicado enviado pela fabricante de aeronaves, "esta solução vai ajudar à continuidade do negócio das companhias aéreas e também aliviará a escassez generalizada da capacidade de carga no porão, devido à inatividade generalizada das aeronaves de longo curso no contexto da pandemia da covid-19".
As modificações nas aeronaves da família A330 e A250 consistem na retirada dos assentos e dos sistemas de entretenimento a bordo, permitindo a instalação das paletes de carga e dos equipamentos de segurança e posterior reinstalação dos elementos originais das cabines de passageiros, para o regresso às operações com passageiros.
Estas alterações, acrescenta, vão ajudar a dar resposta à necessidade de transporte de grandes quantidades de equipamentos médicos e outras cargas em voos humanitários, "mesmo entre locais distantes, com a maior rapidez possível".
A Airbus esclarece também que com base nesta solução que está a ser desenvolvida, as operações de carga e descarga poderão ser feitas de forma fácil, rápida e segura.
Esta modificação é apresentada aos operadores dos aviões como parte do pacote Airbus Servisse Bulletin, que ficará disponível também depois da pandemia de covid-19.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 247 mil mortos e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.