Em comunicado, o conglomerado multinacional sediado nos Estados Unidos refere que esse corte se fará com rescisões voluntárias e despedimentos, explicitando que 2.600 empregos foram já suprimidos em março.
Os 25% referidos representam cerca de 13 mil empregos.
No comunicado, o diretor executivo do departamento de aviação, David Joyce, garante que a empresa adotou "medidas difíceis para reduzir custos nos últimos dois meses", mas não foram suficientes e tornou-se "necessário ajustar o negócio à realidade do mercado".
O plano de despedimentos deverá estar pronto "nos próximos meses" e a empresa assegura que serão "consultados" os funcionários e os seus representantes, segundo o mesmo responsável.
O fabrico de aviões também será reduzido até 2021
Nos resultados trimestrais conhecidos na semana passada, a General Electric teve um ganho de 74% (6,6 milhões de dólares) relativamente ao ano passado, mas o ramo da aviação caiu 39% (mil milhões de dólares). O conglomerado conheceu, desde o início do ano, uma perda de 44% do seu valor em bolsa.
"A profunda contração da aviação comercial não tem precedentes, afeta todos os clientes em todo o mundo. Estima-se que o tráfego global baixe aproximadamente cerca de 80% no segundo trimestre, em comparação com o efeito do início da pandemia, em princípios de fevereiro, na China", frisa Joyce.