O montante negativo é três vezes superior aos 1.016 milhões de dólares (937 milhões de euros) registados no mesmo período do ano passado.
Apesar do aumento das perdas, a empresa, com sede em São Francisco (Califórnia, Estados Unidos da América), viu o seu volume de negócios anual aumentar nos últimos três meses de 3.099 milhões de dólares no início de 2019 para os atuais 3.543 milhões de dólares.
A aparente discrepância entre receitas e lucros é explicada pelos custos extraordinários que a covid-19 implicou para a empresa no início do ano, o que, embora não se reflita nas contas hoje apresentadas, também levou a plataforma de transporte de passageiros a anunciar o despedimento de 3.700 trabalhadores, cerca de 14% do seu pessoal.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 267 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
O "Grande Confinamento" levou o Fundo Monetário Internacional a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão.