A convocatória para o encontro foi enviada aos parceiros sociais pelo Conselho Económico e Social (CES), a pedido da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, e tem como ponto único de ordem de trabalhos fazer o "ponto de situação: covid-19".
A reunião será realizada por videoconferência, à semelhança das últimas, contando com a participação do primeiro ministro e de representantes dos ministérios da Economia, Trabalho, Agricultura e secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais.
As confederações patronais com assento na Concertação Social pediram hoje ao Governo o reforço dos apoios às empresas durante a retoma da atividade para enfrentarem a crise causada pela pandemia covid-19, insistindo no prolongamento do 'lay-off' simplificado.
O apelo foi reiterado pelas quatro confederações, CCP, CIP, CAP e CTP, na cerimónia de assinatura da declaração de compromisso dos parceiros sociais para a retoma económica e do protocolo de cooperação entre a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) e a Direção-Geral da Saúde (DGS), onde esteve o primeiro-ministro, António Costa.
O compromisso para a retoma económica foi subscrito pelo Governo, as confederações patronais CAP, CCP, CIP e CTP e a UGT.
De fora ficou a CGTP-IN, que considerou que o compromisso para a retoma económica não reflete "a real situação da acentuação das desigualdades" nem espelha a realidade de milhões de trabalhadores.