Segundo os dados publicados hoje pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) espanhol trata-se da primeira descida deste indicador desde agosto de 2016.
Não se tomando em consideração os elementos mais voláteis do indicador, nomeadamente a energia e os alimentos não transformados, a inflação subjacente manteve-se em 1,1%.
O grupo de produtos com maior influência na queda do IPC é o dos transportes, menos 6,8% num ano, mais de quatro pontos abaixo do mês anterior, em resultado da queda de 16,2% dos combustíveis.
Os preços foram também influenciados pela habitação, menos 6,6% num ano, quase dois pontos abaixo do mês anterior, devido à queda de 19,9% nos preços da eletricidade.
Em contrapartida, os alimentos e bebidas não alcoólicas aumentaram 4% ao ano, mais um ponto e meio do que em março, pelo crescimento do preço das frutas, legumes, peixe e marisco e ainda da carne.
Em relação a março, os maiores aumentos de preços dos produtos mais consumidos durante o confinamento foram os dos produtos hortícolas (10,4%), da pizza (3,6%), do marisco fresco (3,5%), do peixe fresco (2,7%) e das batatas (2,6%).
Por outro lado, as maiores quedas mensais nos produtos mais consumidos durante o confinamento foram para combustíveis líquidos (18,1%), eletricidade (5,8%), carne de ovino e caprino (2,1%) e gelados (1,2%).