O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, admitiu, esta quarta-feira, um prolongamento do lay-off caso o Governo entenda que existe disponibilidade financeira, uma vez que este regime serviu de "almofada" ao desemprego provocado pela pandemia.
"O número de desempregados, em termos globais, não ultrapassa aquilo que se esperava. Havia quem esperasse muito pior já em abril e a explicação é o lay-off", disse Marcelo, em declarações aos jornalistas, à margem de um almoço fora, em Lisboa. E acrescentou: "Se houver disponibilidade financeira, o Governo saberá se é possível prolongar um pouco mais ou não o lay-off", afirmou.
Refira-se que, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego disparou 22,1% em abril, em consequência da pandemia do novo coronavírus, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, pelo IEFP. No final do mês de abril, estavam registados 392.323 indivíduos desempregados.
A Segurança Social validou até agora 90 mil pedidos de empresas para adesão ao lay-off simplificado, abrangendo 735 mil trabalhadores, anunciou hoje a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.
Questionado sobre a situação da TAP, no seguimento das declarações do ministro das Infraestruturas, na terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa optou por não comentar.
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