Num comunicado hoje divulgado, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) sublinha que a inflação em maio é inferior num ponto percentual à de março.
Os preços da energia caíram 13,4%, depois de terem descido 12,2% em abril, amortecendo assim a subida dos preços dos produtos alimentares, que foi de 4,5%, mais três décimas do que em abril.
Este aumento dos preços dos alimentos é o maior aumento homólogo registado na OCDE desde dezembro de 2011, explica a organização.
Excluindo os preços dos alimentos e da energia, a inflação permaneceu estável em 1,6% em maio.
Entre as principais economias do mundo, apenas a francesa viu a taxa de inflação aumentar em maio, mais uma décima para 0,4%, enquanto na japonesa se manteve em 0,1%.
A taxa de inflação desceu no Canadá, onde os preços caíram 0,4% em maio depois de terem diminuído 0,2% em abril, e em Itália, onde baixaram 0,2% depois de terem permanecido estáveis no mês anterior.
No Reino Unido e nos Estados Unidos, a inflação caiu duas décimas, para 0,7% e 0,1% em maio, respetivamente.
Na zona euro, a inflação homóloga também abrandou para 0,1%, menos duas décimas.
Entre os países do G20 que não fazem parte da OCDE, a inflação moderou-se ligeiramente na Argentina, onde foi de 43,4% em maio, contra 45,6% em abril, na China, onde caiu de 3,3% em abril para 2,4% em maio, na Índia, de 5,4% para 5,1%, na Arábia Saudita, de 1,3% para 1,1%, e na Rússia, de 3,1% para 3%.
No conjunto do G20 a inflação passou de 2,4% em abril para 2,1% em maio.