"Inevitabilidades não as assumo. Não faz sentido estar a assumir cenários que decorrerão de um plano de reestruturação", precisou o ministro quando questionado sobre a possibilidade de a reestruturação da empresa implicar redução do número de trabalhadores.
Falando na conferência de imprensa em que foi anunciado o acordo com os acionistas privados da TAP que vai traduzir-se na saída do David Neeleman e no reforço da posição acionista do Estado de 50% para 72,5%, o ministro afirmou que "há várias soluções", pelo que "não precisamos nesta fase de assumir inevitabilidades que decorrerão de uma negociação" que vai ainda ser feita.
Admitindo que o processo "é exigente e difícil", Pedro Nuno Santos repetiu várias vezes que não iria "assumir já inevitabilidades", uma vez que as opções são várias.
Pedro Nuno Santos disse ainda ser "natural" que os portugueses se questionem sobre o valor da ajuda à TAP - de até 1,2 mil milhões de euros -, mas salientou ser "importante" conhecer a dimensão da empresa na economia para se perceber a importância desta intervenção.
Neste contexto lembrou que no ano passado a TAP exportou 2,6 mil milhões de euros, tem mais de 10 mil trabalhadores e que é a empresa que mais turistas traz para Portugal.