Numa breve declaração, publicada no seu portal, a empresa, que não é negociada em bolsa, detalhou ainda que a sua margem de lucro líquido ascendeu a 9,2%, até junho, mais 0,5% do que no mesmo período de 2019.
Nos últimos meses, a Huawei passou a enfrentar sanções adicionais dos Estados Unidos, que consideram a empresa um risco para a segurança nacional, devido aos alegados vínculos com o regime chinês.
"Os países estão agora a lutar contra a pandemia, e as tecnologias da informação e comunicação (TICs) tornaram-se numa ferramenta essencial, tanto para travar a batalha contra o vírus como um mecanismo para impulsionar a recuperação económica", lembrou a Huawei.
A empresa acrescentou que mantém o compromisso de trabalhar com fornecedores e outros parceiros industriais para "manter as redes de telecomunicação a funcionar, acelerar a transformação digital e apoiar os esforços para conter os surtos e retomar a atividade económica".
No final de março, na apresentação dos resultados de 2019, o presidente rotativo da empresa, Eric Xu, garantiu que este ano seria o "mais difícil para a Huawei" e que o objetivo seria "sobreviver" ao impacto da guerra comercial entre Pequim e Washington e à crise provocada pelo novo coronavírus.
Em 2019, o lucro líquido da empresa resistiu positivamente ao agravamento do conflito comercial e aumentou 5,6%, embora tenha sido a taxa mais lenta de crescimento desde 2016.