Começam agora a ser divulgados os dados económicos que nos permitem conhecer o impacto da pandemia na economia. Na vizinha Espanha, houve uma contração de 18,5% no segundo trimestre, a maior queda trimestral desde a Guerra Civil, de acordo com o El País.
Esta queda do produto interno bruto (PIB) segue-se a uma contração de 5,9% nos primeiros três meses ano, já contabilizando os efeitos da pandemia.
De acordo com o jornal espanhol, a dependência do turismo e de outros setores baseados na interação humana é mais elevada do que em outros países, o que coloca Espanha numa situação mais vulnerável.
A série da agência de estatísticas espanhola inicia-se em 1970 e não há memória de uma queda tão acentuada, ainda de acordo com o El País.
Esta evolução do Produto Interno Bruto (PIB é o resultado do colapso do consumo das famílias (21,2%), do investimento empresarial em bens de capital (25,8%) e das exportações (33,5%), num contexto de paralisação da atividade e do encerramento das fronteiras, enquanto as despesas das administrações públicas cresceram 0,4%.
O emprego medido em horas trabalhadas caiu 21,4%, um declínio maior do que a destruição de empregos equivalentes a tempo inteiro, que caiu 17,7%.
