Em janeiro, no último relatório, a instituição estimou um aumento de 2,2% este ano.
Para 2026 e 2027, o Banco Mundial antecipou um crescimento de 2%, de acordo com o Relatório Económico da América Latina e do Caribe divulgado hoje.
A previsão do Banco Mundial é mais pessimista do que a previsão de 2% do Fundo Monetário Internacional (FMI) e a mais recente projeção do Governo brasileiro de 2,3% para 2025.
O Banco Mundial também sublinhou que a economia brasileira, a maior da América Latina, está exposta à incerteza causada pela guerra tarifária desencadeada pelos Estados Unidos.
Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil e as exportações de produtos manufaturados têm um peso significativo na balança comercial.
O Banco Mundial alertou para o facto do défice orçamental e a dívida pública do Brasil permanecerem elevados, tal como noutros países da América Latina.
No mesmo relatório, a instituição reduziu para 2,1% a previsão de crescimento económico para 2025 para a América Latina e o Caribe.
"O cenário económico global mudou drasticamente, marcado por níveis mais altos de incerteza", disse, em comunicado, o vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, Carlos Felipe Jaramillo.
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