O número é ligeiramente superior ao esperado pelos analistas, que previam um aumento de 2,6%.
A instituição divulgou ainda que o Índice de Preços ao Produtor (PPI), que mede a inflação nas vendas por grosso, caiu 2,4%, em julho, face ao mesmo mês do ano anterior.
Os dados refletem o resultado de políticas governamentais destinadas a estabilizar os preços, indicou, em comunicado, no qual o Gabinete de Estatísticas salientou que "o mercado permaneceu geralmente estável".
À semelhança dos meses anteriores, os dados do GNE mostraram que os principais protagonistas da subida do IPC foram os alimentos, que encareceram 13,2% em julho.
O preço da carne de porco, que no ano passado mais do que duplicou devido a um surto de peste suína que interrompeu o fornecimento doméstico, aumentou 85,7%, em termos homólogos.
O preço dos legumes frescos cresceu 7,9%, enquanto o das frutas frescas caiu 16,6%.
No conjunto, o preço dos produtos não alimentares não registou variação, indicou.
Os preços dos bens de consumo aumentaram 4,3%, mas os dos serviços mantiveram-se inalterados.
Os custos dos cuidados de saúde aumentaram 1,6% e os da educação, cultura e entretenimento 0,3%. Os preços dos transportes e comunicações diminuíram 4,4%. O vestuário e a habitação encareceram 0,5% e 0,7%, respetivamente.
O país onde a pandemia do novo coronavírus começou, em dezembro passado, foi também o primeiro a repor a normalidade, a partir de março, depois de o Partido Comunista Chinês ter declarado vitória sobre a doença.
Nos primeiros seis meses do ano a economia chinesa contraiu 1,6%. Nos primeiros três meses do ano a economia contraiu 6,8%, mas entre abril e junho cresceu 3,2%.