Assim, o Indicador Compósito Avançado do conjunto da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) subiu para 97,98 pontos, mais 0,98 pontos que em junho, enquanto o da zona euro avançou para 97,29, mais 0,64 pontos.
Em relação ao indicador para Portugal, a OCDE indica que este subiu para 95,02 pontos em julho, mais 0,04 pontos que no mês anterior.
Depois do forte crescimento em junho, a subida dos indicadores, que antecipam inflexões dos ciclos económicos e cuja média de longo prazo é 100 pontos, desacelerou na maioria das economias em julho, refere a OCDE, sublinhando que para a China, os sinais de recuperação registados em junho reverteram-se em julho.
Tendo em conta "a incerteza que persiste em torno da possibilidade de futuras medidas de mitigação", a OCDE sublinha que a interpretação dos Indicadores Compósitos Avançados deve ser cautelosa e que, como sempre, a magnitude dos indicadores deve ser vista como uma indicação da oscilação do ciclo económico e não como uma medida do grau do crescimento ou declínio da atividade económica.
Em julho, os indicadores aumentaram significativamente nos Estados Unidos (+1,54 pontos para 97,47 pontos), no Reino Unido (+1,52 para 98,97), mas também na Alemanha (+0,97 para 98,85) ou em França (+0,88 para 97,94).
Entre os poucos Estados que viram os números cair estão a Espanha (-0,63 pontos para 93,72), o México (-0,11 pontos para 98,13), Austrália (-0,09 para 98,44), Eslováquia (-0,24 para 92,77) ou Eslovénia (-0,25 para 93,08).
Quanto às principais economias emergentes, que não fazem parte da OCDE, a tendência ascendente também dominou, com crescimento para o Brasil (+0,69 pontos a 99,98 pontos), China (+0,36 a 97,94 pontos) e sobretudo Índia (+1,54 a 95,71) e Indonésia (+2,63 a 94,12).