Entre janeiro e setembro, as receitas da empresa liderada por Reed Hastings atingiram 18.350 milhões de dólares (15.614 milhões de euros, à taxa de câmbio atual), mais 3.661 milhões de dólares (3.115 milhões de euros) que um ano antes, impulsionado pelo aumento de consumo dos conteúdos da Netflix durante a pandemia de covid-19.
No entanto, o crescimento de subscritores da Netflix diminuiu drasticamente durante os meses de verão, após o aumento registado na primavera devido ao confinamento resultante da pandemia, que confinou milhões de pessoas nas suas casas.
Esta queda aconteceu no verão, quando os consumidores procuraram distração da pandemia em momentos ao ar livre e os principais eventos desportivos nos Estados Unidos voltaram a realizar-se, disponibilizando alternativas de entretenimento para o serviço de 'streaming' de vídeo mais popular de momento.
Depois de captar 2,2 milhões de subscritores no período entre julho e setembro - abaixo das expectativas dos analistas -, a Netflix encerrou o trimestre com 195,2 milhões de assinantes em todo o mundo.
Anteriormente, a plataforma tinha previsto um aumento de 2,5 milhões de subscritores durante o último trimestre.
Nos primeiros nove meses do ano, a Netflix somou 28 milhões de assinantes, garantindo o maior aumento anual da empresa na sua história.