O alojamento, restauração e similares apresentou o maior contributo para aquele índice do INE, em resultado da diminuição homóloga de -38,9% (-40,9% em agosto), mas enquanto a restauração e similares recuperou para uma redução de 29,2%, o Alojamento contraiu 64,4% no período em análise (-57,3% em agosto).
Os transportes e armazenagem foram a segunda secção que mais influenciou o resultado agregado do índice, um contributo originado pela variação de -23,6%, (-27,5% em agosto).
"Apesar de melhorar 3,0 p.p., o desempenho dos transportes aéreos continuou a ter o impacto mais negativo deste agregado, com uma variação homóloga de -65,5% em setembro", lê-se na publicação.
Já o comércio por grosso, comércio e reparação de veículos automóveis e motociclos, diminuiu 4,7% (-6,1% em agosto), retomando a tendência de recuperação que tinha sido interrompida em agosto.
"Note-se que o comércio por grosso apresentou uma variação homóloga de -5,5%, taxa superior em 2,7 p.p. à registada no período precedente", ressalva o INE.
As atividades de informação e comunicação voltaram a ser a única secção a apresentar um contributo positivo (0,5 p.p.) para o resultado global, passando de um aumento homólogo de 4,1% em agosto para 7,5% em setembro.
A queda em setembro do índice de volume de negócios nos serviços, que em agosto tinha diminuído 13,7%, permite concluir que, no 3.º trimestre, o setor registou uma contração de 14% face ao mesmo período de 2019, melhorando face à descida de 30,1% no trimestre anterior.
Os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas ajustado de efeitos de calendário, apresentaram variações homólogas de -8,1%, -5,1% e -10,1%, respetivamente (-8,3%, -5,5% e -11,1% em agosto, pela mesma ordem).