CTT "condenam e lamentam veementemente" a greve
Além disso, os CTT acrescentam que são "lamentáveis" as "razões invocadas para sustentar esta greve".
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Economia CTT
Os CTT - Correios de Portugal "condenam e lamentam veementemente" a greve agendada para 30 de novembro e 2 e 3 dezembro em defesa de aumentos salariais para 2020 e do reforço do número de trabalhadores que asseguram o serviço postal.
"Os CTT respeitam, como sempre respeitaram, o direito à greve, previsto na Constituição da República portuguesa, um direito inalienável na forma de expressão dos colaboradores. Contudo, os CTT não podem deixar de estranhar e repudiar as datas escolhidas pelas organizações representativas dos trabalhadores para a sua realização, como já tinha acontecido na última greve geral, na sexta-feira, 12 de junho, após dois feriados e antes do fim de semana", refere a operadora de correios, em comunicado.
Além disso, os CTT acrescentam que são "lamentáveis" as "razões invocadas para sustentar esta greve", pode ler-se no mesmo comunicado.
De acordo com o secretário geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), Vitor Narciso, a greve deverá ter "um grande impacto no atendimento e no tratamento e distribuição de correspondência, mas é essa a intenção, para que a empresa perceba a indignação dos trabalhadores e a opinião pública perceba o que se passa nos CTT".
O SNTCT é um dos oito sindicais envolvidos nas negociações com os CTT que convocaram a greve de três dias que decorrerá a nível nacional.
Segundo Vitor Narciso, a proposta sindical desceu, na última reunião de conciliação, para um aumento salarial de 20 euros por trabalhador, retroativo a 01 de junho de 2020, em vez de retroativo a janeiro.
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