Restaurantes podem funcionar em take away após as 13h aos fins de semana

Os restaurantes podem funcionar para take away depois das 13h nos dois próximos fins de semana e feriados de 1 e 8 de dezembro, nos concelhos de risco "muito elevado" e "extremamente elevado" de contágio pelo novo coronavírus.

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Lusa
22/11/2020 17:56 ‧ 22/11/2020 por Lusa

Economia

Covid-19

De acordo com o decreto do Governo que regulamenta a aplicação do novo estado de emergência devido à pandemia de covid-19 que entra em vigor às 00h00 de quarta-feira, são estabelecidas três exceções à obrigatoriedade de encerramento do comércio às 13h nos fins de semana de 28 e 29 de novembro e 5 e 6 de dezembro, bem como nos feriados de 1 e 8 de dezembro.

As mesmas exceções aplicam-se à obrigatoriedade de encerramento às 15h nas vésperas dos feriados, ou seja, 30 de novembro e 7 de dezembro.

Assim, de acordo com o diploma, publicado em Diário da República no sábado, os estabelecimentos de restauração ou similares poderão funcionar fora do período compreendido entre as 8h e as 13h naqueles fins de semana e feriados e fora do período entre as 8he as 15h nas vésperas dos feriados "desde que exclusivamente para efeitos de entregas ao domicílio ou para a disponibilização dos bens à porta do estabelecimento ou ao postigo (take -away', não sendo, nesteh caso, permitido o acesso ao interior do estabelecimento pelo público".

Neste fim de semana, tal como no anterior, em que o comércio já foi obrigado a encerrar às 13:00 nos concelhos de maior risco de contágio pelo novo coronavírus, apenas era permitido aos restaurantes funcionarem depois desse horário para entregas ao domicílio.

Além desta exceção, mantêm-se as duas já previstas no anterior decreto que regula o estado de emergência atualmente em vigor.

Assim, poderão estar abertos depois das 13h aos fins de semana e feriados e depois das 15h nas vésperas dos feriados os "os estabelecimentos de venda a retalho de produtos alimentares, bem como naturais ou dietéticos, de saúde e higiene, que disponham de uma área de venda ou prestação de serviços igual ou inferior a 200 metros quadrados com entrada autónoma e independente a partir da via pública".

Os postos de abastecimento de combustíveis também poderão estar abertos, mas "exclusivamente para efeitos de venda ao público de combustíveis e abastecimento de veículos".

Estas restrições ao funcionamento dos estabelecimentos comerciais estarão em vigor para 127 concelhos (80 considerados como de risco "muito elevado" de contágio e 47 de "risco extremamente elevado").

Nos dois próximos fins de semana e feriados de 1 e 8 de dezembro, nestes 127 concelhos vai também manter-se o recolher obrigatório entre as 13h e as 5h.

São considerados concelhos de risco "extremamente elevados" aqueles que apresentaram nos últimos 14 dias mais de 960 infeções pelo novo coronavírus por 100 mil habitantes.

Nos concelhos considerados de risco "muito elevado" registaram-se mais de 480 novas infeções por 100 mil habitantes.

Nestes concelhos, tal como nos 86 concelhos considerados de risco "elevado" (com mais de 240 casos por 100 mil habitantes), mantém-se o recolher obrigatório entre as 23h e as 5h nos sete dias da semana.

Em todo o território continental será proibido circular entre concelhos entre as 23h de 27 de novembro e as 5h de 2 de dezembro e entre as 23h de 4 de dezembro e as 23h59 de 8 de dezembro. Nas vésperas dos feriados não haverá aulas e a função pública terá tolerância de ponto. O Governo apelou ao setor privado para dispensar também os trabalhadores nestes dois dias.

O novo período de estado de emergência vigorará entre as 00h00 de terça-feira, 24 de novembro, e as 23h59 de 8 de dezembro.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.381.915 mortos resultantes de mais de 58,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 3.897 pessoas dos 260.758 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

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