"Os dois grupos de concelhos de maior risco representam 38% da área do continente, mas concentram 69% da população total", indicou a empresa, num comunicado, acrescentando que "69% das empresas estão localizadas nestes concelhos, sendo responsáveis por 80% do Valor Acrescentado Bruto do país e por 75% das exportações".
A conclusão da Marktest resulta de uma análise "aos dados do mapa de risco da covid-19, disponibilizado pelo Governo" que mostra, segundo a empresa, "que os dois grupos de concelhos de maior risco concentram 69% da população e 68% do poder de compra no país", lê-se na mesma nota.
Estes dois grupos de concelhos "detêm ainda 71% dos hospitais, 56% dos lares e 55% dos seus utentes", segundo a mesma nota, que recorda que o Governo classificou estas regiões em relação ao seu risco tendo por base o peso que o número de novos casos dos últimos 14 dias tem no total da sua população.
"Os últimos dados disponíveis foram publicados no 'site' do Governo, onde são apresentados os 4 grupos de concelhos: risco moderado (65 concelhos), risco elevado (86 concelhos), risco muito elevado (80 concelhos) e risco extremamente elevado (47 concelhos)", recordou a Marktest, salientando que a lista "será revista e atualizada quinzenalmente".
A empresa calcula o índice de poder de compra regional desde 1992, com base em "informação indicadora do potencial de rendimento e consumo de cada concelho, nomeadamente a população residente, as receitas fiscais, as vendas de automóveis, os consumos de eletricidade, as dependências bancárias e os estabelecimentos comerciais", explicou a Marktest.