Josh Frydenberg falava na apresentação do relatório de atualização semestral do orçamento 2020-21, de acordo com o qual o défice será de 198 mil milhões de dólares australianos (cerca de 123 mil milhões de euros), o que significa uma diminuição de 8% em relação à previsão inicial.Também a taxa de desemprego vai fixar-se em 7,5% no primeiro trimestre de 2021, ou 0,5 pontos percentuais abaixo do calculado no orçamento de 2020-21, apresentado em outubro.
O Produto Interno Bruto (PIB) vai cair 2,5% este ano, mas vai aumentar para 4,5% em 2021, adiantou.
Esta recuperação deveu-se a uma redução dos subsídios salariais do programa JobKeeper, criado para ajudar empresários e assim proteger empregados e postos de trabalho.
O ministro destacou: "85% dos 1,3 milhões de australianos que perderam os seus trabalhos ou viram reduzidas as horas laborais a zero, no início da crise, estão agora de volta aos seus postos. O terceiro trimestre rejeitou um aumento de 3,3% do PIB, no maior aumento trimestral desde 1976".
Frydenberg salientou que a recuperação também se deve, em parte, à subida do preço do ferro, matéria-prima da qual a Austrália é o principal exportador do mundo.
A segunda vaga da covid-19 na cidade de Melbourne, entre julho e novembro, atrasou os planos de recuperação do país, que acumula, desde o início da pandemia, 908 mortos e mais de 28.050 casos.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.636.687 mortos resultantes de mais de 73,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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