Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM), a Vista Alegre refere que "em termos acumulados" o grupo "atingiu um volume de negócios a dezembro de 110 milhões de euros, verificando uma quebra de 8,1% relativamente ao mesmo período de 2019".
No segundo semestre, o grupo registou "um crescimento de 5,1 milhões de euros (+8,2%) face ao período homólogo", para 67,8 milhões de euros, "demonstrando assim uma assinalável resiliência e robustez do negócio da Vista Alegre, face ao período difícil que o mundo e a economia global atravessa".
Em dezembro, "o volume de negócios foi de 11,4 milhões de euros, uma diminuição, face ao mesmo mês de 2019, de 18,2% (-2,5 milhões de euros)", lê-se no documento.
"O agravamento da situação pandémica e o decretar de novos estados de emergência com medidas de confinamento e restrição de horários de comércio, afetaram negativamente as vendas", refere a empresa.
Em dezembro, as vendas 'online' "continuaram a evidenciar um excelente desempenho, apresentando um crescimento de 162%" em termos homólogos, "compensando parcialmente a quebra no canal de retalho com as vendas nas lojas a decrescerem 16% face a igual período do ano anterior".
O canal 'private label' "foi o mais prejudicado neste mês de dezembro, tendo registado um decréscimo de 17% face a igual mês do ano anterior", acrescenta.
"O início da vacinação em todo o mundo reforça a esperança na melhoria da crise pandémica que atravessamos, abrindo perspetivas do início da recuperação económica e da atividade em 2021", considera a Vista Alegre.