Lucro do fabricante do SAP sobe 57% em 2020 para 5,28 mil milhõe

A SAP aumentou o lucro em 57% em 2020, para 5,28 mil milhões de euros, face a 2019, apesar da crise provocada pela pandemia, da interrupção das contratações e da redução de custos, anunciou hoje o fabricante de 'software'.

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Lusa
15/01/2021 14:41 ‧ 15/01/2021 por Lusa

Economia

Software

Estes são os números preliminares relativos ao quarto trimestre do ano passado, bem como ao relatório e contas de 2020, que a tecnológica apresentará oficialmente em 29 de janeiro, segundo a agência Efe.

O volume de negócios da SAP, por sua vez, recuou 1% no ano passado, para 27.340 milhões de euros, enquanto o resultado operacional positivo aumentou 48%, para 6.620 milhões de euros.

Já as receitas das licenças de 'software' e subscrições caíram 6% no ano fiscal de 2019, para 15.150 milhões de euros, enquanto as receitas de serviços de computação na rede e suporte à nuvem ('cloud') aumentaram 17% para 8.080 milhões de euros.

A SAP, que em outubro reviu em baixa as suas previsões sobre o lucro para 2020 e adiou os seus objetivos de médio prazo, apresentou no quarto trimestre do ano passado resultados melhores que os esperados, embora a crise provocada pelo novo coronavírus "prossiga e, em algumas regiões, limite a vida pública e económica".

No último trimestre do ano passado, as receitas geradas pelo negócio na nuvem caíram no caso das viagens de negócios, mas aumentaram noutras áreas, nomeadamente, no comércio eletrónico.

O presidente executivo da SAP, Christian Klein, revelou que "as empresas líderes em todo o mundo estão a apostar na SAP para se tornarem empresas inteligentes".

Nesse sentido, a empresa aumentou os investimentos na nuvem, onde vê um "potencial de crescimento", já que a procura por alguns produtos subiu durante a pandemia de covid-19.

O administrador Financeiro, Luka Mucic, por seu lado, disse acreditar que o compromisso com o negócio na nuvem "vai garantir um crescimento sustentável a longo prazo".

A SAP está otimista em relação ao seu desempenho durante este ano, desde que a crise provocada pelo novo coronavírus seja resolvida e que a procura melhore na segunda metade deste ano.

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