O endividamento do setor não financeiro da economia cresceu para 742.841 milhões de euros em novembro, depois de se ter cifrado nos 740.728 milhões de euros em outubro, de acordo com os dados atualizados pelo Banco de Portugal (BdP), esta quinta-feira.
Estes dados, sublinhe-se, estabelecem um novo recorde relativamente ao endividamento do setor não financeiro da economia.
"Em novembro de 2020, o endividamento do setor não financeiro situou-se em 742,8 mil milhões de euros, dos quais 338,7 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 404,1 mil milhões de euros ao setor privado", refere o BdP, em comunicado.
Relativamente a outubro de 2020, o endividamento do setor não financeiro aumentou 2,1 mil milhões de euros. Este aumento deveu-se ao acréscimo de 1,4 mil milhões de euros do endividamento do setor público e de 0,7 mil milhões de euros do endividamento do setor privado.
"O incremento do endividamento do setor público refletiu-se, sobretudo, no crescimento do endividamento face às próprias administrações públicas (2,4 mil milhões de euros) e face ao setor financeiro (1,0 mil milhões de euros). Estes aumentos foram parcialmente compensados pela redução do endividamento face ao exterior (2,0 mil milhões de euros)", pode ler-se.
O peso do endividamento no produto interno bruto (PIB) era de 362% até setembro, altura em que o endividamento da economia era de 738.853 milhões de euros.