Começou esta quinta-feira, dia 1 de abril, o prazo para a entrega do IRS e, este ano, é "expectável" que os reembolsos cheguem mais cedo aos bolsos dos contribuintes, o que pode levar mais pessoas a apressarem a entrega.
De acordo com a informação que consta no Portal das Finanças, até ao momento foram já entregues 198.399 declarações daquele imposto. Ou seja, quase 200 mil contribuintes já cumpriram esta obrigação fiscal.
Dado o volume elevado de acessos, é habitual que o Portal das Finanças registe constrangimentos nos primeiros dias. Na rede social Twitter há já várias queixas por parte de pessoas que tentaram entregar o IRS, mas sem sucesso.
O Ministério das Finanças sublinhou, esta quinta-feira, em resposta ao Notícias ao Minuto, que é normal que exista uma sobrecarga de acessos nas primeiras horas de entrega do IRS, mas lembrou que os contribuintes têm três meses para submeter a declaração. Apela, por isso, a que não haja uma "corrida" nas primeiras horas, a fim de evitar constrangimentos.
A entrega da declaração de IRS começa online, obrigatoriamente online no portal das finanças.
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De acordo com o ECO, há contribuintes abrangidos pelo IRS Automático que estão a ser direcionados para o preenchimento manual, mas a funcionalidade está "temporariamente indisponível".
A entrega da declaração anual do IRS relativa aos rendimentos auferidos em 2020 arranca hoje, prolongando-se até 30 de junho, com quase de dois terços dos contribuintes a poderem, se assim o quiserem, beneficiar do IRS automático.
Tal como sucede desde 2018 entrega da declaração do IRS tem de ser feita exclusivamente por via eletrónica o que implica que os contribuintes estejam na posse de uma senha válida de acesso ao Portal das Finanças.
[Notícia atualizada às 11h21]
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