O FMI afirmou que esta assistência é concedida no âmbito do Mecanismo de Crédito Alargado (ECF) e do Mecanismo de Financiamento Alargado (EFF) e será prolongado por um período de 38 meses ou pouco mais de três anos.
O montante de desembolso imediato é de cerca de 307,5 milhões de dólares, que podem ser utilizados para apoio orçamental.
"O Quénia foi duramente atingido inicialmente pela pandemia de covid-19", adianta o FMI, que aponta que uma "forte resposta política" permitiu a recuperação da economia ao aproximar-se de 2021, após uma ligeira contração do PIB em 2020.
Mas a crise também exacerbou as vulnerabilidades fiscais preexistentes.
"A dívida do Quénia continua a ser sustentável, mas está em alto risco", disse o FMI, acrescentando que "as necessidades fiscais e de financiamento da balança de pagamentos continuam a ser grandes a médio prazo.
O FMI sublinha que o programa aprovado hoje é "um forte sinal de apoio e confiança", mas comporta "riscos significativos, nomeadamente devido à incerteza sobre a trajetória da pandemia".
No entanto, observa que "as autoridades quenianas demonstraram um forte empenho na reforma fiscal durante este choque global sem precedentes", e acrescenta que "as perspetivas a médio prazo do Quénia permanecem positivas".
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