Oi aceita proposta de 1.900 milhões para venda de fibra ótica no Brasil

A Oi aceitou a oferta de 12,9 mil milhões de reais (1,9 mil milhões de euros) pela venda de ativos de infraestrutura em fibra ótica no Brasil feita pelo banco BTG Pactual e a Globenet Cabos Submarinos.

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Lusa
12/04/2021 15:54 ‧ 12/04/2021 por Lusa

Economia

Oi

 

Em recuperação judicial desde 2016, a operadora brasileira Oi informou hoje, num comunicado aos investidores, que o negócio será viabilizado através da "aquisição de parcela da participação detida pela Companhia na Brasil Telecom Comunicação Multimídia S.A., unidade produtiva isolada proprietária dos ativos de infraestrutura de fibra ótica (SPE InfraCo)".

O documento refere que a SPE InfraCo foi avaliada em 20 mil milhões de reais (2,9 mil milhões de euros) e possui uma dívida líquida de 4,1 mil milhões de reais (610 milhões de euros).

O negócio será pago de forma fracionada e no final do pagamento, os proponentes do negócio deterão ações representativas de 54,8% do capital social votante e total da SPE InfraCo.

O comunicado da Oi refere ainda que após 90 dias da incorporação da Globenet, a SPE InfraCo vai emitir novas ações, representativas de 6,8% da InfraCo.

"Após a Incorporação da Globenet, os proponentes deterão ações representativas de 57,9% do capital social votante e total da SPE InfraCo, permanecendo a Oi e suas afiliadas com a participação restante no capital votante e total", concluiu ao documento da operadora brasileira.

Uma dívida de 65,4 mil milhões de reais (9,7 mil milhões de euros na cotação atual) levou a Oi a apresentar, em junho de 2016, o maior pedido de recuperação judicial da história do Brasil que, entretanto, foi aceite pela Justiça.

A Oi viu os prejuízos aumentarem em 2020, face ao ano anterior, para 10,5 mil milhões de reais (1,5 mil milhões de euros).

Em 2019, os prejuízos da Oi tinham sido de 9,0 mil milhões de reais (cerca de 1,3 mil milhões de euros).

Mesmo impactada pela pandemia, a Oi conseguiu inverter a tendência no quarto trimestre ao registar lucros de 1,7 mil milhões de reais (264 milhões de euros).

No ano passado, as receitas caíram 6,8% para 18,7 mil milhões de reais (2,8 mil milhões de euros) "em função da expressiva redução das receitas de serviços legados" e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) recuou 2,8%, para 5,8 milhões de reais (cerca de 860 milhões de euros).

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