Assim, a entidade confirmou o B no que diz respeito às emissões de longo prazo o R-4 no curto prazo. Os depósitos mantiveram também a notação de BB (baixo)/R4.
"Paralelamente, a tendência a longo prazo nos 'ratings' do banco mantém-se negativa, enquanto no caso das emissões de curto prazo e depósitos é estável", indicou a DBRS.
A confirmação dos 'ratings' "reflete o progresso contínuo do banco na redução do crédito malparado e outros ativos não 'core', a expectativa do apoio continuado do Mecanismo de Capital Contingente, do Fundo de Resolução" e imagem relativamente estável do Novo Banco em Portugal.
"Ainda assim, os 'ratings' continuam a refletir os problemas ainda elevados que o banco tem com ativos e a sua fraca rentabilidade", indicou a DBRS.
A DBRS justifica ainda a tendência negativa no que diz respeito ao longo prazo com "a posição financeira do banco e o seu plano de reestruturação", devido aos impactos da pandemia de covid-19.
A agência acredita que os riscos irão aumentar para o banco quando medidas como as moratórias forem descontinuadas.
A BDRS adiantou, em 08 de abril, que os bancos portugueses BCP, CGD, Novo Banco, Santander Totta, BPI e Montepio registaram uma perda líquida agregada de 293 milhões de euros em 2020, contra lucros líquidos de 894 milhões de euros em 2019.
Segundo o estudo da DBRS Morningstar, estes resultados "mostram o impacto de níveis de provisionamento mais elevados, bem como a pressão sobre as receitas devido ao agravamento das consequências económicas da pandemia da covid-19".
A empresa de 'rating' precisa que este conjunto de seis bancos portugueses registou perdas de 250 milhões de euros no quarto trimestre de 2020, considerando que "as receitas principais agregadas diminuíram, com o confinamento a prejudicar as atividades comerciais e as despesas dos consumidores, especialmente no segundo trimestre".