Ainda assim, a perda líquida foi menor do que a registada no mesmo período homólogo de 2020 (301,3 milhões de euros), período em que a pandemia atingiu a capital mundial dos casinos.
O presidente da empresa, Lawrence Ho, um dos filhos do falecido magnata do jogo Stanley Ho, justificou o resultado negativo com o impacto da pandemia de covid-19 e consequentes restrições nas viagens, que afastaram os turistas da capital mundial do jogo.
"A covid-19 e as subsequentes restrições de viagem continuam a ter um impacto negativo significativo no nosso desempenho operacional e financeiro. Apesar destes desafios, as nossas estâncias integradas registaram uma recuperação moderada nos níveis de negócios durante o primeiro trimestre", apontou, de acordo com o comunicado do grupo.
As receitas operacionais no primeiro trimestre de 2021 foram de 520 milhões de dólares (430 milhões de euros), uma diminuição de aproximadamente 36%, em comparação com os primeiros três meses de 2021, uma quebra que a empresa justifica com a diminuição do turismo no território.
No primeiro trimestre de 2021, o grupo apresentou EBITDA ajustado positivo de 30,1 milhões de dólares (24,9 milhões de euros), ainda assim uma diminuição quando comparado com os 75,3 milhões de dólares (62,3 milhões de euros) registados em 2020.
Macau, capital mundial do jogo, é o único local em toda a China onde o jogo em casino é legal e obteve em 2019 receitas de 292,4 mil milhões de patacas (cerca de 31,1 mil milhões de euros).
Contudo, no ano passado, devido ao impacto causado pela pandemia, os casinos em Macau terminaram 2020 com receitas de 60,4 mil milhões de patacas (6,2 mil milhões de euros), uma quebra de 79,3% em relação ao ano anterior.
Três concessionárias, Sociedade de Jogos de Macau, Galaxy e Wynn, e três subconcessionárias, Venetian (Sands China), MGM e Melco, exploram casinos no território.