"Temos estado a trabalhar com a Comissão [Europeia], e muito recentemente uma série de novas recomendações foram publicadas. E temos alguns Estados-membros que ainda não estão totalmente alinhados com as recomendações, incluindo Portugal", admitiu a governante no seminário 'online' 'Turismo de cruzeiros em Portugal: os desafios que a pandemia trouxe e o qual o futuro do setor'.
Rita Marques fez esta referência ao falar acerca do certificado verde europeu, que atesta a vacinação contra a covid-19 facilitando a mobilidade no bloco e irá ajudar "a retomar as viagens e o turismo de uma forma segura, também com países externos.
"Apesar disto parecer bastante simples, tem sido muito desafiante garantir que todos os Estados-membros estão alinhados", reconheceu ainda a governante.
Presente no mesmo evento, o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, alertou que já há "outros destinos que estão a abrir para outras atividades, não só o turismo".
"Não podemos perder competitividade", reforçou o responsável do setor, que classificou este ponto como "crucial" para Portugal.
Mais à frente na sessão, Luís Araújo referiu ainda que nenhum porto português tem o selo 'Clean & Safe', implementado pelo Turismo de Portugal ainda no ano passado.
"Precisamos que os portos portugueses tenham o selo 'Clean & Safe', porque essa é uma forma de mostrar que estamos a trabalhar em conjunto. Precisamos que os operadores que trabalham em Portugal, com cruzeiros, que tenham o selo 'Clean & Safe' ou qualquer outro protocolo de segurança", referiu.
Luís Araújo considerou que essa é a forma de "construir a ponte" com as autoridades de saúde, considerando que "este é o momento" para tal, depois de ganhar confiança junto dos turistas e das empresas.
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