Indicador de Clima Económico moçambicano com "recuperação ténue" em abril

O Indicador de Clima Económico (ICE) moçambicano, que mede a confiança dos empresários, registou "uma recuperação ténue em abril" face ao mês anterior, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) moçambicano.

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Lusa
08/06/2021 13:30 ‧ 08/06/2021 por Lusa

Economia

ICE

 

O índice subiu de 87,2 para 87,7 pontos.

A variação significa "uma interrupção da tendência negativa que se verificava há três meses consecutivos", lê-se no último boletim sobre Indicadores de Confiança e Clima Económico, que reflete ainda o impacto da covid-19 na economia moçambicana.

"A conjuntura favorável foi influenciada pelas perspetivas de subida de emprego e da procura no mesmo período de referência", acrescenta.

A principal contribuição positiva foi dada pelos ramos económicos de alojamento, restauração e similares, produção industrial, comércio e transportes.

Estes setores suplantaram os de construção e serviços não financeiros que registaram um recuo face às expectativas registadas no mês anterior.

A evolução do ICE surge em linha com a melhoria registada em abril do indicador PMI calculado pelo Standard Bank Moçambique que subiu pela primeira vez desde fevereiro de 2020 acima do valor neutro de 50.

O ICE faz parte do boletim de indicadores de Confiança e de Clima Económico uma publicação mensal sobre a conjuntura de Moçambique, compilada com base num inquérito realizado também todos os meses pelo INE às empresas do setor não financeiro.

"O estudo expressa a opinião de agentes económicos acerca da evolução e perspetiva da sua atividade, particularmente sobre emprego, procura, encomendas, preços, produção, vendas e limitações de atividade", explica a autoridade estatística moçambicana.

Moçambique tem um total acumulado de 838 mortes associadas à covid-19 e 71.145 casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, dos quais 98% recuperados.

Maio foi o mês com o número mais baixo de casos e de mortes por covid-19 em Moçambique desde o pico de 274 óbitos e mais de 20.000 infeções em fevereiro.

Apesar de os números oficiais terem ajudado o país a entrar numa nova fase de alívio de restrições, as autoridades de saúde têm apelado ao respeito pelas medidas de prevenção face ao receio de uma terceira vaga de infeções já detetada na vizinha África do Sul.

 

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