A infraestrutura localizada na província do Niassa, interior norte do país, terá uma capacidade de 15 megawatts, está orçada em 32 milhões de dólares (26,2 milhões de euros) e vai canalizar a energia elétrica produzida para a rede nacional.
O empreendimento resulta de um financiamento do fundo Emerging Africa Infrastructure, instituição financeira internacional.
"A construção da central solar de Cuamba é mais um passo que o país dá para reforçar a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis", referiu a fonte.
A central será a terceira de "grande escala" projetada no país (ou seja, com capacidade para a produção de um mínimo de 15 megawatts a partir de fonte solar), depois da entrada em funcionamento de uma infraestrutura que gera 40 megawatts em Mocuba, na província da Zambézia, região centro, e do lançamento da primeira pedra no distrito de Metoro, na província de Cabo Delgado, norte do país, em agosto de 2020.
"Estas iniciativas traduzem a seriedade do Governo moçambicano na aposta nas energias limpas", acrescentou.
Por outro lado, os projetos impulsionados pelo executivo moçambicano na área das energias renováveis são mais um contributo para o alcance do objetivo de acesso universal à energia, que prevê levar luz elétrica a todos os lares moçambicanos até 2030, concluiu a mesma fonte.
As obras da central solar de Cuamba vão durar 12 meses e irão gerar 100 postos de trabalho durante a construção e dez na fase de operação.
A estrutura será operada pela Electricidade de Moçambique (EDM) e pelas empresas internacionais Globeleq e Source Energy.
Leia Também: Combate ao terrorismo. Bruxelas abre processo de infração a Portugal