Guiné apresenta plataforma para pagamento de impostos pela Internet

O Ministério das Finanças da Guiné-Bissau apresentou hoje a plataforma "Kontaktu" que permite o pagamento de impostos pela Internet e uma maior interação entre o contribuinte e a Direção-Geral de Contribuições e Impostos.

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Lusa
11/06/2021 13:44 ‧ 11/06/2021 por Lusa

Economia

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"Hoje estamos a assistir a uma revolução no Ministério das Finanças, porque a partir deste momento está lançada uma aplicação informática que permitirá a qualquer contribuinte pagar as suas obrigações fiscais, gerando ele mesmo todo o processo", explicou o ministro das Finanças, João Fadiá.

Segundo o ministro guineense, a partir de hoje qualquer contribuinte pode pagar as suas obrigações fiscais a partir de um "telemóvel, de um 'tablet', de um computador portátil".

O novo sistema, desenvolvido em conjunto com o Fundo Monetário Internacional, é apoiado pelas redes de bancos e telemóveis, mas, neste momento, apenas o Ecobank e a empresa de telecomunicações TMN já estão preparados para trabalhar com a aplicação.

"Além de seguro, permite maior controlo, e o contribuinte está assegurado a 100% de que tudo o que pagou está bem pago, registado e pode ser visto a todo o momento, com toda a segurança", salientou João Fadiá.

Para o ministro, aquilo é fundamental, porque tem havido muitos problemas nos circuitos de pagamento manual.

"As declarações são preenchidas à mão e quando chegam ao posto de pagamento podem sofrer alterações indesejáveis, não estou a acusar ninguém, mas por esta via o contribuinte está seguro, aquilo que declarou, pagou, está pago e registado e não haverá qualquer problema no futuro", sublinhou.

Para os técnicos da Direção-Geral de Contribuições e Impostos também é uma segurança, porque a operação foi feita da melhor forma possível e "todos ficamos de consciência tranquila", disse João Fadiá.

"É uma revolução. Este é o sistema mais evoluído de África neste momento. Outros virão consultá-lo", afirmou o ministro das Finanças.

O governante disse também que o novo sistema vai permitir ao Estado combater a economia informal e a corrupção e recolher mais impostos.

Leia Também: Guiné-Bissau quer Portugal como parceiro privilegiado da cooperação

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