AHRESP defende a prorrogação das moratórias até ao final de março de 2022
De forma a "garantir a sustentabilidade dos negócios e a manutenção dos postos de trabalho", de acordo com a associação.
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Economia AHRESP
A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defende a prorrogação das moratórias bancárias até ao final de março de 2022, de forma a "garantir a sustentabilidade dos negócios e a manutenção dos postos de trabalho".
"Face à incerteza da evolução da pandemia, em conjunto com as atuais restrições de circulação internacional dos principais mercados emissores de turistas internacionais, nomeadamente do mercado britânico, a época de Verão não irá permitir o reforço de tesouraria que as nossas empresas tanto necessitam. Se as moratórias bancárias forem efetivamente extintas a 30 de setembro, as empresas não terão quaisquer condições de cumprir com as responsabilidades bancárias do período pré-pandemia, às quais se juntam todos os endividamentos contratualizados desde março 2020 para sobreviver a esta crise sem precedentes", lembra a associação, em comunicado.
Além do prolongamento das moratórias, a AHRESP defende também planos de amortização para ajudar as empresas.
"Além da importância da prorrogação das moratórias bancárias, os planos de amortização revelam-se essenciais, uma vez que após o término dessas moratórias, as empresas não terão capacidade para retomar o cumprimento das suas obrigações, nos termos do período pré-pandemia, pelo que os prazos de amortização devem ser prorrogados, no mínimo por mais 10 anos, reduzindo significativamente os encargos das empresas", pode ler-se.
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