Em declarações à agência Lusa, dois dirigentes do Porto do SNTSF referiram que "dado ser um dia feriado e a empresa ter decidido reduzir a oferta de circulação, o impacto da greve não se tem feito sentir".
"No entanto vamos manter a luta e frisar as nossas reivindicações", disse Pedro Lamas, dirigente sindical do SNTSF, sindicato afeto à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).
Já António Cunha, da mesma estrutura sindical, apontou para uma adesão à greve de 95% por parte dos associados do SNTSF, mas não precisou o universo de funcionários inscrito no sindicato e que laboram no metro do Porto.
"A circulação está a correr normalmente porque a Metro fez redução da oferta, contrariamente ao que habitualmente faz no dia de hoje em outros anos. Hoje está reduzido mesmo em relação a um dia de feriado normal", referiu António Cunha.
A greve convocada pelo SNTSF/FECTRANS tem como objetivo exigir que a ViaPorto, empresa do grupo Barraqueiro que opera o sistema de metro do Porto, reabra as negociações.
O SNTSF reclama de "ausência de diálogo" por parte da empresa, aumentos salariais e melhores condições de trabalho.
"Estamos a pedir respeito. Adiam e cancelam as reuniões sucessivamente", lamentou Pedro Lamas, somando às reivindicações a redução da atual carga horária, bem como perspetivas de progressão na carreira.
A greve de 24 horas, que é destinada a agentes de estação, controladores de circulação, motoristas, entre outras profissões, decorre desde as 00:00 de hoje até às 00:00 de sexta-feira.
A agência Lusa tentou obter um comentário junto da ViaPorto, mas até ao momento sem sucesso.
Já fonte da empresa Metro do Porto confirmou à Lusa que a circulação está a decorrer com normalidade.
